Nos meses de dezembro e fevereiro, eu, Vera Abruzzini, responsável por este perfil, fiz duas viagens aos Estados Unidos. Com a certeza da abertura da fronteira para os vacinados e não contaminados, fica claro que o retorno da rotina de quem viaja para o exterior para correr já é uma realidade.

Se você pensa em viajar para fazer qualquer prova nos Estados Unidos ainda neste semestre (e teremos a Major Boston em abril), coloco aqui  algumas informações importantes para que sua viagem seja tranquila.

Mesmo que a pandemia tenha números de óbitos e contaminações menores, acreditamos que os cuidados sanitários devem continuar, pelo menos no ano de 2023, como uso de máscaras, distanciamento social e higienização de mãos.

A primeira viagem foi feita pela American Airlines e a segunda pela Latam.

Se você optar pela American Airlines, há um excelente aplicativo chamado Veryfly, em que você controla todos os documentos que precisa apresentar para sua viagem. Lembre-se: quem faz esse controle é a companhia aérea. Em nenhuma das vezes, em todos os aeroportos que estive em território americano, me perguntaram se eu estava vacinada ou tinha o antígeno com negativo para COVID-19.

Vamos aos tópicos do aplicativo Veryfly

  • Crie login e senha e preencha todos os dados: número de voo, origem, destino, número do passaporte, onde ficará hospedado etc. (tire uma foto sua e coloque no perfil).
  • Faça o upload do comprovante do ciclo completo de vacinação.
  • Faça o upload do exame de antígeno ou PCR 24 horas antes da hora do embarque (só o antígeno para entrar nos EUA).
  • Preencha o formulário da Anvisa (vai aparecer um link no aplicativo).
  • O aplicativo vai dando o OK naquilo que já está legal para o embarque. Se tudo correr bem com seus exames, você terá antes do embarque o sinal verde para entrar no avião e seguir a sua aventura.

Lembre-se: quando for fazer o exame de antígeno, se optar por fazer no aeroporto, não esqueça as suas informações pessoais e documentos como estadia, dados da passagem aérea, documentos pessoais. No caso de fazer o exame em Guarulhos, por exemplo, na CR DIAGNÓSTICOS, tudo funciona com leitura de QR Code. Você paga mais, mas já sai com tudo bem encaminhado. O antígeno fica pronto em 1 hora. O PCR demora um pouco mais. Você terá login e senha no site da empresa para fazer o download do documento. Você também terá a disponibilidade da entrega do exame físico, no próprio aeroporto. Todos os exames são em inglês e português. Lembrando que, para território americano, só o exame de antígeno é o suficiente.

Se você optar pela Latam, você terá de ter os documentos no celular e/ou fisicamente. Eles não têm aplicativo.


Minha sugestão é grampear tudo com a documentação que a Latam gera pelo e-mail chamado E-Ticket e entregar na hora do check-in. O aplicativo da Latam Airlines tem o link para o preenchimento do formulário da Anvisa. Não me parece que o pessoal de balcão tenha controle disso. Então, depois de preencher esse formulário, baixe no seu celular ou imprima (são 17 páginas).

Na volta, você terá de apresentar tudo isso mais uma vez, com a novidade que 24 horas antes da data do seu embarque para o Brasil você terá de apresentar um exame de antígeno negativo para COVID-19. E não esqueça, todo o resto também vai acontecer, como formulário da Anvisa e mais uma vez mostrar o seu ciclo de vacinação completo.

Você pode estar se perguntando: “Onde fazer esse exame em território americano?”

Na minha primeira viagem, era o início da Ômicron. Os exames gratuitos não eram fáceis de serem encontrados. Fiz um antígeno em Las Vegas e paguei quase 200 dólares.

Na segunda viagem, estava em Orlando e foi muito mais fácil achar um local do próprio governo com antígeno e PCR gratuitos. O antígeno ficou pronto em menos de 2 horas e o resultado chegou por e-mail.

Outra coisa importante para você saber é que, por conta da pandemia, muitas lojas e restaurantes mudaram seus horários de abertura. Então cheque tudo com antecedência para não ficar na porta esperando aquela loja abrir. Normalmente, as lojas, outlets e shoppings abrem às 10h. Na Flórida, vi muitas abrirem às 11h.

Hotéis mudaram o protocolo. No Hilton, por exemplo, eles perguntam se você quer a camareira todos os dias.


Muitos restaurantes precisam de reserva, porque não estão com a equipe 100% trabalhando. Cheque antes para não se frustrar.

E, para finalizar, as companhias aéreas estão trabalhando com equipe reduzida. Em Orlando, por exemplo, a Latam não tinha nenhum funcionário brasileiro no check-in. Se você não fala inglês e não entende nada de espanhol, tenha paciência.

Cada Estado americano tem uma “lei” para uso de máscaras e isso cria uma certa confusão. Na dúvida, use máscara em locais fechados. Opte pelas N95 e PFF2.

No avião, é obrigatório o uso de máscara todo o tempo, exceto na hora da alimentação ou hidratação. A tripulação fica de olho. Cubra nariz e boca. E lembre-se que você deverá dormir de máscara dentro da aeronave.

Ficou alguma dúvida? Pergunte nos comentários.